Médico troca socos com o marido durante briga por cachorro na Capital

Suspeito da agressão teria escorregado e caído em cima do animal, provocando a briga

Da Redação, com informações da Polícia Civil - 19/12/2023 - 13:46 | 0 comentários
Campo Grande


A DEAM funciona na Casa da Mulher Brasileira. Foto: Sejusp

Um médico de 58 anos trocou socos com o marido de 34 anos, no fim da tarde deste sábado (16), durante uma discussão, por conta de um cachorro, no Carandá Bosque, em Campo Grande.

Segundo o boletim de ocorrência, o homem escorregou e caiu em cima do animal.

A Polícia Militar foi acionada pela vítima, dona do cachorro. Chegando no endereço, os militares encontraram o homem ferido, com mão inchada e roupa rasgada.

A vítima se identificou como mulher e contou que foi agredida pelo marido que sempre mantém comportamento agressivo.

Já o médico informou aos policiais que estava se trocando para ir trabalhar, quando escorregou e caiu por cima do animal e foi agredido e se defendeu.

Os dois foram encaminhados a delegacia para prestar depoimento. A vítima foi orientada a procurar a Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), enquanto o médico foi levado para a Depac Cepol.

A delegada da Deam informou a Cepol que o caso não foi registrado, pois no momento da ocorrência, a vítima não se identificou mais como sendo do sexo feminino e o caso foi todo registrado na Cepol.

Chegando no local em contato com a parte que se considera feminina (William), estava com o rosto inchado a camisa rasgada e mão inchada, perguntado a ele o que tinha acontecido, disse que seu marido além de ter agredido, chutou o seu cachorro. Disse que discutem direto, que ele é violento e a muito tempo passa por isso.

Em contato com a parte masculina (Jorge) disse que é médico e quando foi se trocar para trabalhar e como o cachorro deles já tentou mordê-lo outras vezes, ao desviar escorregou e caiu em cima do animal, quando William começou a agredi-lo e, ele apenas se defendeu.

William foi orientada dos seus direitos, disse a guarnição que quer representar, que ele o ameaça constantemente, razão pelo qual quer medida protetiva. O autor foi orientado pelos procedimentos colaborou com a guarnição, disse que também quer representar e resolver na delegacia.

A guarnição solicitou a vítima que fosse de meios próprios, para que fossem encaminhados separadamente. O autor foi encaminhado no banco traseiro da guarnição com lesões no rosto e no punho, conduzido sem algemas com todos seus direitos preservados e, a vítima no seu carro acompanhado pela sua mãe até a DEAM para que fossem adotados os procedimentos cabíveis.

 

 


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