Mineração retoma crescimento no MS, Corumbá é classificada em 16 lugar nacional
Redação com informações do Portal de Noticias do MS - 23/02/2024 - 11:54 | 0 comentários
Corumbá
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Nos últimos anos Mato Grosso do Sul consolida a força do setor de mineração com a arrecadação de R$ 275,95 milhões de Contribuição Financeira de Recursos Minerais (CFEM).
O valor foi arrecadado por 213 empresas que desempenharam papel crucial nesse processo, com a gestão responsável dos recursos minerais para garantir benefícios econômicos e sociais a longo prazo. Corumbá, que foi classificado em 16º lugar nacional, e teve receita de R$ 194.278.132.
Ladário, ficou na 25ª posição nacional, com R$ 35.111.379, fortalecendo seu papel no desenvolvimento econômico. Por fim, aparece o município de Bela Vista, alcançando a 33ª posição nacional. O município do sudoeste de Mato Grosso do Sul contribuiu com R$ 19.150.527.
Na avaliação do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul tem se destacado nacionalmente na exploração de diversos minerais, incluindo ferro, manganês, calcários, calcíticos e dolomíticos, basalto, areia, argilas e saibro.
Além disso, a extração de água mineral, folhelho, filito, granitos, areia, cascalho e argila são cruciais para o desenvolvimento econômico e a infraestrutura estadual.
“Mato Grosso do Sul se destaca não apenas pela quantidade arrecadada, mas pela forma como esses recursos são geridos. Estamos investindo no futuro, equilibrando o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental”, salienta.
Entre os destaques estão a MCR Mineração, empresa do Grupo J&F Mineração, liderando a arrecadação com R$ 158.758.935.
Outras empresas também se destacam nesse cenário, entre elas a Vetria Mineração, com contribuição de R$ 25.595.075 (12,18% do total); MMX – Corumbá Mineração, com valor de R$ 19.606.205 (9,33% do total); e Vetorial Mineração, com R$ 4.458.345 (2,12% do total).
Atualmente as alíquotas aplicadas para a CFEM são de 3,50% no ferro, 3% para o manganês, 1% para calcários calcíticos e dolomíticos, e 1% para basalto. O setor desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e na sustentabilidade do Estado, garantindo o uso responsável dos recursos minerais.